A minha alma,
vazia e aberta
abre-se completa
ao vento carnal
que a devorará
em parte incerta.
O espaço físico que preencho
sodomizado pela força
da implosão do meu ser.
A minha voz a ser e a querer.
O meu arbítrio a completar.
O mundo, agora quieto,
leve na palma da minha mão,
o silêncio do vazio,
o descanso total esquartejado
em mim.
O absinto, o indizível.
A alucinação, provavelmente,
totalmente gorada.
UM sopro no coração.
O mundo só, irrequieto.
A minha mão, a preencher
e a reeducar, a minha alma
renascida em cinzas.
UMA só alma em mim.
O meu mundo, e o teu,
amável e satisfeito,
com ânsia de engrandecer
a asfixia da carne.
A minha voz a segredar as coisas.
O segredo a revelar-se.
A minha mão fechada.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário